Dos teus olhos longínquos
Abrigam as tuas sentenças não ditas
O silêncio exprimindo sentimentos
No dançar dos teus risos sedutores…
Mulher, sinto-te!
Penso-te nas noites falecidas
Nas saudades por ti causadas.
Os teus lábios rosados de Catete de longe
Desfilam felicidades.
Mulher d´Angola…
Alguém como tu!
Jamais e nunca.
É a ti que vejo de longe
Em que penso e acredito e enrabicho
Na deslumbrante e invulgar beleza que levas.
A tua pele acastanhada é de longe… …
É minha apetência alisar de saudades.
Saudades não subscritas
Apenas zeladas no teu ser cuidar
Que de longe sinto-os pertos…
Não sei – Deus meu!
O verde esperança não morreu!
Imortalizando – a verde de uma palavra
Tua.
in "Poemas cor-de-rosa e Outras Reconquistas"
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